terça-feira, 24 de agosto de 2010

LEITURA: “OS MISERÁVEIS” DE VICTOR HUGO”



“Os Miseráveis”, é um romance que se situa nos finais do século XVIII até meados do século XIX. Neste espaço de tempo deram-se muitos acontecimentos históricos, tal como a “Revolução Francesa” e a “Batalha de Waterloo” entre outros.

A figura que se destaca em toda a história (personagem principal) é a de João Valjean, preso por ter roubado um pão para alimentar a família e que em consequência da sua tentativa de evasão, viu a sua pena permutada para trabalhos forçados nas galés.


Um dia João Valjean é libertado dessa pena e posto em liberdade.
Depois de ter vagueado durante vários dias, numa noite chega a Digne. João Valjean encontra uma mulher que lhe indica a casa do Bispo Myriel de Digne para lhe dar guarida.


João Valjean dirigiu-se para lá. O bispo recolheu-o, deu-lhe de comer e guarida por uma noite.
Durante a sua estadia, João Valjean reparara no móvel do quarto do bispo, pois nele se guardavam os castiçais e faqueiro de prata.


À noite quando todos dormiam João Valjean levantou-se, pegou no faqueiro de prata e foi-se embora com ele.

No dia seguinte, bate à porta do bispo um grupo de três polícias (gendarmes em francês), que vinham acompanhados por João Valjean, apanhado por estes. Levaram-no a casa do bispo para entregar o faqueiro e certificar-se de que a história do João Valjean correspondia à verdade.
Para espanto deste, o bispo não o acusa e ainda lhe oferece os dois castiçais de prata, dizendo perante os polícias que se tinha esquecido de os levar. Os polícias libertam-no.
A partir deste episódio, João Valjean torna-se uma pessoa boa.


Com o faqueiro de prata monta uma fábrica de imitação de azeviche inglês e de avelórios pretos da Alemanha, tornando-se num homem muito rico e importante (maire de Montreuil-sur-Mer).
Numa ocasião conhece uma ex-empregada da sua fábrica de nome Fantina (que por força das circunstâncias se tornou prostituta), prometendo-lhe trazer de volta a sua filha deixada aos cuidados dos Thénardier, donos de uma taberna, explorando a criança de forma desumana.


Entretanto a mãe morre e para agravar as coisas, João Valjean começa a ser perseguido pelo o inspector de polícia, Javert.

João Valjean tendo conhecimento do julgamento de um homem chamado João Valjean, parte para Arràs. (Nesta fase, depois de se ter capturado o presumível João Valejean, Javert deixara de perseguir a nossa personagem). Sabendo que o homem era inocente, João Valjean, já no tribunal diz que ele é o próprio, e que o homem é inocente.


Novamente preso, é feito forçado nas galés. Mas depois de cair ao mar, consegue escapar, tendo a polícia pensado que tinha morrido.
O mesmo vai então buscar Cosette, filha de Fontina a Montfermeil, tratando-a como sua filha.

São então perseguidos por Javert e em Paris refugiam-se num convento, onde viverão durante alguns anos.


Quando Cosette se tornou numa mulher, abandonaram o convento e instalaram-se em Paris. Aí Cosette apaixona-se por Mário, estudante de direito que lutava pela causa da Revolução Francesa, abraçando a causa popular.


Numa das lutas de rua, nas barricadas de Paris, João Valjean salva Mário da morte num tiroteio contra as forças da ordem. João Valjean transportando Mário às costas, sai da cena de batalha utilizando os esgotos de Paris.


Depois de restabelecido, Mário casa com Cosette e descobre que esta é senhora de uma herança de seiscentos mil francos.


No fim da história e com cerca de sessenta e poucos anos, João Valjean morre rodeado de Cosette e Mário, depois de uma vida de grande sofrimento, tendo-se transformado depois daquela noite em casa do bispo, num homem bom, justo e solidário.


Emanuel Soares Faia, 10º 1C

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